Prefiro encarar esse teu olhar como desprezo,
a dor é maior mas a ferida pequena.
no meu banco vejo-te passar
menos vezes do que queria,
mais vezes do que o coração aguenta.
oh pedaço de carne sem Razão!
Tocas ao compasso da adrenalina
uma peça desconhecida em mezzo forte.
E oiço-te e sinto-te repetidamente
só terminas quando queres.
Procuro a sombra,
o restabelecer do equilíbrio quebradiço
camuflado em capa fina.
Prefiro deixar de encarar esse teu olhar.
Cru, Revista Rasca e Vadia
Há 13 anos
bravo!
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