02 dezembro, 2009

só(l) com dó
compasso tomado no pulso
enquanto a chuva lambe sem pressa a janela.
hoje voltei a senti-las
traças armadilhadas no estômago
asas atormentadas que desejam sair,
queria eu!
ao canto, observo.
o ar rarefaz.
de costas coladas ao mármore frio
espero
estremeço de dentro para fora
começo a suar
sabe a sal
aquela música de novo
sabe a dor
aquele silêncio de sempre
sabe a nada.

Sem comentários:

Enviar um comentário