16 julho, 2009

é pá!

À entrada do metro levei com todo o peso de um puto de +/- 5 anos sobre os dedos do meu pé direito. não que ele fosse muito pesado, eu é que estava de chinelos e, diga-se, não foi aprazível, além de ter ficado com o pé todo sujo.
Que o miúdo não pedisse desculpa, não me admiro, dou-lhe o desconto de ser uma criança (mas não diz o povo que de pequenino é que se troce o pepino?). Mas agora a mãe?! Não só não chamou a atenção do filho para o que tinha feito, não o corrigindo, como nem sequer me disse nada! ainda por cima no resto do caminho, além de acautelar os pés (ai não!), tive que ouvir o típico "segura-te se não cais!" (não deveria ser ela a segurar o puto pela mão?).
Como não tenho filhos e não sei se os virei a ter, são dúvidas que não encontram resposta... de respondidas que já estão.
De qualquer forma relembro: as crianças de hoje serão os adultos de amanhã. obrigada pela (des)educação que lhes dão!

15 julho, 2009

a repartição da "rua sésamo"

Ultimamente tenho frequentado um sítio estranho. Acolhe-me sempre com filas de espera intermináveis de pessoas com papeis/pastas plásticas nas mãos e olhos, ora no pulso a controlar os minutos que já se passaram, ora no LCD que teima em não mostrar o seu número. Tem à entrada uma máquina cheia de botões que devemos premir para tirar a senha da secção correspondente ao assunto que se quer tratar e, embora indique os serviços que se podem fazer em cada secção , acaba-se sempre por tirar mais do que uma senha porque o que vamos lá fazer não está directamente especificado em nenhuma delas.
Esse sítio, atrás do balcão, para além de uma grande confusão de arquivos e tralha semelhante, tem também grande dose de má vontade, mau humor e mais uns quantos síndromas, que não me lembro de momento, frequentes nas pessoas que costumam trabalhar nesse tipo de locais, que salvo rara excepção nos presenteiam com a sua cara de frete e que pedem licença a uma mão para mexer a outra - não porque tenham alguma doença do foro ortopédico mas simplesmente porque lhes deve dar um gozo tremendo ver uma imensidão de pessoas impacientes para "estar" com eles.
Se estão a pensar que me refiro à classe denominada de funcionários públicos, os meus parabéns pois acertaram! no entanto, como eu não sou o jorge gabriel e muito menos o malato e, nem isto é um concurso, ganham absolutamente nada!
Voltando ao sítio, tem na entrada à vista de quem queira ver o logotipo alterado (parece que está mesmo na moda o meu tom de azul preferido, que por acaso também é o do logotipo da TMN e mais recentemente o do da PT; ele há gente imitadora!) com as belas das letras brancas que juntas formam as palavras dolorosas "finanças - direcção geral dos impostos". não interessa identificar a qual delas me dirigi (não são todas iguais?) para não ferir susceptibilidades, basta dizer que é aquela que me faz dar menos passos para lá chegar (síndromas de funcionário público são contagiosas?).
Finalmente chego ao cerne deste post, o que hoje me fez sapatear os dedos pelo teclado do PC, tal aranhiço a tentar soltar-se de algo que o prendeu...
Enfim, nesta repartição de finanças há um funcionário que embora não esbanje simpatia, mostra-se bastante prestável (não é para isso que lhe pagam?). Mas o melhor de tudo é que descobri finalmente com quem o achava parecido! txanãaa!!! Com o becas da rua sésamo! é certo que não tem uma cabeça de bola de rugby com um espanador no cocuruto mas de um modo geral, são cara chapada!
23 números e não sei quantos minutos (muitos - quem espera acha sempre que são muitos) depois, chegou a minha vez mas para meu azar regressei com o assunto por resolver. Na próxima semana lá terei de voltar à repartição da "rua sésamo" e, talvez enquanto espero, encontre o parceiro (egas) do sr becas.